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Para que serve o Ayurveda?

A diferença entre a medicina Ayurveda e o yoga é precisamente a perspectiva de vida. A primeira foca-se no dharma ou a forma de viver para potenciar a saúde integral, enquanto que a segunda centra-se no moksha ou a iluminação para superar as limitações no seu interior.

“O Ayurveda é o conhecimento da felicidade e do sofrimento, é a forma de vida correta e incorreta”, afirma Charaka, um dos médicos indianos mais conhecidos pelos textos de Medicina Ayurveda.

As 4 metas das vida

  1. O dharma ou a forma correta de viver é a primeira meta da vida, que significa ser fiel à própria natureza humana e atuar desde o dever e o respeito, em lugar de deixar dominar-se pelos hábitos compulsivos.
  2. O moksha ou a iluminação representa a superação das limitações para chegar a ser verdadeiramente livres no nosso interior. Trata-se da liberdade de identificação com o corpo e a mente, assim como a compreensão da nossa verdadeira natureza. Dado que é uma meta difícil de alcançar, a prática de yoga e a alimentação e rotinas ayurvédicas ajudam a atingir este objetivo.
  3. O artha ou a riqueza mineral refere-se à quantidade de dinheiro necessário para viver. O Ayurveda não critica o facto de se enriquecer, sempre e quando se partilhe e sirva para ajudar os outros.
  4. O Kama ou prazer sensorial da natureza e a arte é benéfico de forma moderada. A estimulação em excesso pode conduzir à frustração e à adição.

Quais são as tuas metas? Exercício prático

Senta numa posição cómoda e fecha os olhos. Relaxa o corpo e a mente. Evita as preocupações do passado e o futuro, e centra-te no agora. Questiona-te as seguintes questões:

  1. Qual o teu propósito de vida?
  2. Como acrescentar valor ao mundo?
  3. Quais são os valores pelos que te guias?
  4. Como fortaleces os teus princípios?
  5. Que te proporciona maior satisfação?
  6. Qual é o próximo passo no teu desenvolvimento pessoal?

Visualiza, escreve depois. Por experiência, as ideias, sonhos, pensamentos e emoções são enraizados facilmente quando os passamos para o papel. É um forma de fluir com a tua própria natureza!

Catarina Valente
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